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Citroën 2CV - 2CV

 
   
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Comecemos então pelo mais visível.

A dobradiça do capô. Este é um local de excelência para o aparecimento de ferrugem. A água e humidade acumulam-se na ranhura, não tendo possibilidade de se escoar, criando condições propícias ao desenvolvimento de corrosão. Única solução é a completa substituição do painel que contém a dobradiça. Uma forma de detectar a existência de problemas é verificar o "desenho" da dobradiça, ou seja a existência da ranhura. Em muitos casos a corrosão é disfarçada, cobrindo esta ranhura com massa. Uma forma de evitar a corrosão é, numa dobradiça sã, aplicar um fio de "mastique" ou silicone, que evite a acumulação de água.

Subindo um pouquinho encontramos a cobertura da grelha de ventilação. Corrosão neste componente salta logo à vista, não sendo muito agradável à vista. Resolver o problema é um pouco complicado, no entanto a substituição deste painel é simples. Outro problema que se coloca muitas vezes é a infiltração de água por cima da borracha utilizada como dobradiça. Mais uma vez pode-se aplicar "mastique" ou silicone em todo o seu redor.

Continuando o movimento ascendente encontramos a zona do pára-brisas. Para uma análise desta zona é necessário levantar os cantos da borracha de suporte do vidro. É também uma zona de acumulação de água, sendo delicada a sua reparação. Mais uma vez a medida preventiva é um bom isolamento, tentando "colar" o melhor possível a borracha à chapa.

Chegando ao topo encontramos a zona de suporte da capota. Devido a capotas danificadas e tardiamente reparadas os tubos quadrados que formam esta secção podem ser corroídos.

Um pouco mais atrás pode-se encontrar um local que pode funcionar como indicador do estado geral do veículo. Estamos a falar do local de união no seguimento do pilar central. Caso esta união esteja livre de ferrugem, tal não significa que outras partes não estejam já atacadas, no entanto se este local apresentar ferrugem o melhor é desistir do carro.

Podemos passar à zona da porta da frente. É normal haver corrosão na zona inferior do vidro, mais precisamente no local do fecho do vidro. Outro local susceptível de potenciar a corrosão é a zona envolvente ao suporte do espelho retrovisor.

Descendo um pouco podemos analisar a longarina lateral da carroçaria. É muito frequente a quebra da união desta longarina com o pilar vertical, por baixo das dobradiças da porta dianteira. Este efeito também pode ser presenciado na traseira, no outro extremo da longarina. A meio da longarina também se encontra um ponto sensível, a união com o pilar central. Deve inspeccionar-se especialmente a longarina do lado do acompanhante pois é a mais exposta às poças e à água das bermas.

No seguimento da longarina deve analisar-se a zona de aperto do pára lamas dianteiro ao corpo da carroçaria.

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